terça-feira, 12 de julho de 2011

CADA QUAL NO SEU CADA QUAL E ENQUANTO TIRO A ROUPA PASSA O VENDAVAL.

Pergunte a todo ser humano e canino se os dentes da frente conseguem morder gente se a roupa for grossa, e se a roupa rouba a ferida ela também provoca a cicatrização de toda falta de alma piedosa pelos poderes transcendentais de todos os mortais. Sabe cachorro tolo, eu serei a vida vidinha de tua pele, e sobre teu pelo, pelugem de algo que te contempla e te completa, e por estar nua e ter ao meu lado outro nu, nua será a visão de tua coerção, nobre cão, e nem insista em ter uma roupa sobre mim, meu pelo é feito uma pele de nobre marfim, e sobre esta carcaça que ofegante me conduz, a nudez de meu corpo não sofre e nem seduz. Falaram de luz, que se reluz e te finaliza pela nudez que se conta até dez para se mostrar de uma vez nesse vale de insensatez. Cade o índio que estava aqui? O gato comeu...e este cachorro acariciado pela nua? não é meu. Joguemos os ossos descarnados deste índio que existe em sombra nesta mata. Mata, mataram, eliminaram, enterraram.

Nenhum comentário:

Postar um comentário